Se aparecerem mesmo 700 mil domingo na Paulista, como os líderes bolsonaristas anunciam, isso significará o quê?
Significará apenas que a igreja de Malafaia e outras igrejas têm condições de juntar 700 mil pessoas e levar à Paulista.
É só isso. Significa que há dinheiro e ônibus para levar toda essa gente a uma aglomeração. Malafaia é desafiado a corresponder às expectativas do seu líder.
E depois? Depois, é como diz meu amigo Leandro Fortes, do DCM. Depois do dia 25, virá o dia 26. E tudo o que foi represado até agora.
Depois do dia 26, tudo pode acontecer. Principalmente as prisões. E mais ainda quando se sabe, por informações vazadas pelos próprios militares, que as celas para Bolsonaro e os generais estão sendo reformadas no prédio do Comando Militar do Planalto.
O Comando, que fica dentro do QG do Exército, vai enfrentar uma situação estranha. Foi lá no entorno do QG que manés, patriotas e terroristas acamparam, sob a proteção dos militares. Lá centenas foram presos no dia 9 de janeiro.
É lá que os generais e Bolsonaro ficarão presos, no ambiente do QG, porque todos (Bolsonaro, Braga Netto e Augusto Heleno) são militares inativos, mas ainda considerados militares.
Eles ficarão presos no antro do golpismo em Brasília. Só falta esperar a expedição das ordens de prisão.
VAIDADES
Há um conflito não explorado pelo jornalismo sobre a aglomeração de amanhã na Paulista.
É a disputa de beleza entre líderes evangélicos e Silas Malafaia, organizador e patrocinador do ato, mas com dinheiro dele, e não da igreja.
Muitos dos líderes e fiéis que têm Deus acima de tudo não irão aparecer por Inveja de Malafaia.
É uma guerra santa que está sendo ignorada pela imprensa.
Mas a briga acontece em defesa da fé, não é nada por dinheiro.
Publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes.
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