A deputada federal Caroline de Toni, do PSL de Santa Catarina, conseguiu seus 15 minutos de fama nacional ao protocolar um projeto de lei que retira de Paulo Freire o título de patrono da educação brasileira.
Freire ocupa esse posto desde 2012.
Caroline afirma que Paulo Freire “preocupou-se tão somente em discutir formação política e relegou a segundo plano os verdadeiros desafios da educação”.
Então tá.
A coisa foi protocolada na segunda-feira, dia 29 — aniversário, veja só, de Olavo de Carvalho, ídolo da parlamentar.
Foi uma “homenagem”, admite.
Na abertura de uma feira do agronegócio em Ribeirão Preto, Jair Bolsonaro deu uma entrevista a uma menina de 8 anos em que tocou no assunto.
(Para quem conversa com Carluxo, dialogar com uma criança é um tremendo upgrade).
“Quem sabe nós temos uma patrona da educação, não mais um patrono muito chato”, falou Jair.
“Não precisa falar quem é que temos até o momento, que vai ser mudado. Estamos esperando alguém diferente”.
Caroline protagonizou no início do mês por uma cena inusitada durante a discussão entre Zeca Dirceu e Paulo “Tchutchuca” Guedes na CCJ da reforma da Previdência.
Na TV Câmara, ela aparecia manuseando uma latinha de Coca-Cola de modo à marca aparecer no vídeo.
Usuários do Twitter a acusaram de aproveitar as filmagens para fazer propaganda do refrigerante.
Não foi a única, segundo a Veja.
Ela negou tudo.
“Deveriam ter algo mais útil pra fazer”, escreveu Caroline nas redes.
Caroline deveria ouvir Caroline.
Protocolamos hoje PL para revogar a Lei que tornou Paulo Freire "patrono" da educação brasileira. pic.twitter.com/IF2GvfUGLr
— Carol De Toni (@CarolDeToni) April 30, 2019