Deputadas ligam internação de Erundina às brigas na Câmara: “Qual o limite?”

Atualizado em 5 de junho de 2024 às 23:25
Luiza Erundina. Foto: Divulgação

Na tarde desta quarta-feira (5), a deputada federal Luiza Erundina (PSOL/SP) foi hospitalizada após sentir-se mal durante uma sessão da Comissão de Direitos Humanos.

Erundina estava participando de uma discussão sobre um projeto de lei que propõe identificar locais de repressão política utilizados durante a ditadura civil-militar (1964-1985) quando precisou de atendimento médico e foi encaminhada para o Hospital Sírio Libanês, em Brasília.

A situação revoltou a deputada Sâmia Bonfim, que associou o mal estar sofrido pela sua colega às brigas e agressões causadas pelos bolsonaristas.

“Todos os dias a gente se pergunta qual é o limite que essa Câmara dos Deputados vai chegar no nível de agressão e de violência política a gente vivencia todos os dias: ofensas, xingamentos, ameaças, inclusive de morte”, começou Sâmia.

“Eu digo que o limite foi o que aconteceu no dia de hoje. A deputada Luiza Erundina, a nossa decana, a mulher mais respeitada do Congresso Nacional, nesse momento se encontra hospitalizada porque enquanto ela fazia a leitura do seu relatório de um projeto de lei na comissão de direitos humanos, uma verdadeira barbárie foi feita pelas pessoas que são as mesmas de sempre, as que gritam, as que perseguem, as que ameaçam o que xingam”

 

Além dela, as parlamentares Erika Hilton (PSOL-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também associaram os distúrbios provocados pelos extremistas ao mal súbito que acometeu a ex-prefeita de São Paulo.

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