O deputado bolsonarista Douglas Garcia (PSL-SP) está utilizando a estrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo para produzir um dossiê contra opositores do governo.
No documento, distribuído em grupos no WhatsApp de extrema direita, mas que vazou, Garcia divulga nomes, endereços, RGs, locais de trabalho e outras informações de diversos cidadãos.
Eles são acusadas de coisas como “ser vista com frequência na regiao central, Rua Augusta e adjacencias”.
“Todos os deputados, sem exceção de nenhum, que batem no peito e dizem ‘Eu sou antifa’ devem ser imediatamente investigados pela lei de segurança nacional”, diz ele num vídeo.
A ideia é colocar os “guerrilheiros urbanos na cadeia”.
O sujeito ressuscitou a Gestapo.
O Código Civil dispõe que a divulgação de informações sem autorização expressa do indivíduo e a violação ao direito de privacidade são passíveis de indenização por danos materiais ou morais, ensejando medida cautelar para impedir ou fazer cessar qualquer violação.
Garcia é investigado pelo Ministério Público de São Paulo, juntamente com um assessor, por uso de instalações e equipamentos públicos, no gabinete do parlamentar, para a propagação de fake news.
Ele seria um braço do gabinete do ódio no Palácio do Planalto.
A quebra do sigilo de computadores usados para disseminar ataques ao STF revelou que a maioria dos IPs são de um provedor público paulista, a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo).
https://twitter.com/DouglasGarcia/status/1268357682093789185?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1268357682093789185&ref_url=https%3A%2F%2Fcongressoemfoco.uol.com.br%2Flegislativo%2Fcom-dossie-deputado-bolsonarista-incentiva-perseguicao-a-opositores%2F