Segundo os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego se manteve alta desde o trimestre anterior, o que registra milhões de brasileiros sem emprego no país.
De acordo com índices, no Brasil a taxa de desemprego foi de 11,1% entre os meses de janeiro e março, ou seja com 11,9 milhões de pessoas buscando um trabalho no país. Já em relação ao trimestre anterior, houve estabilidade, já que a taxa registrada também foi de 11,1%, havendo uma queda de 3,8 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,9%).
“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, afirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
Com isso, a porcentagem de pessoas sem emprego no país e a menor desde 2016, para os primeiros três meses do ano.Por outro lado, a população ocupada, cerca de 95,3 milhões, caiu 0,5%, o que é 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho.
No mesmo período, no ano de 2021, o número subiu 9,4%, mais 8,2 milhões de contratados. Com isso, o rendimento médio real foi de em média R$ 2.548, o que apresenta um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre encerrado em dezembro. Mas, em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado, houve queda de 8,7%.
Outra taxa divulgada foi a de informalidade, a qual a 40,1% da população ocupada, 38,2 milhões de trabalhadores informais, ou seja sem carteira assinada ou direitos trabalhistas. Em relação o trimestre anterior, que representa a saída de 660 mil pessoas dessa categoria.
Já as pessoas que desistiram do emprego, o numero chega a 4,6 milhões, queda de 4,1% frente ao ao trimestre anterior e recuo de 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre de 2021.