Márcio França (PSB), agora pré-candidato ao Senado por São Paulo, participou neste sábado (9), de ato ao lado do pré-candidato ao governo do estado, Fernando Haddad (PT). O pessebista retirou na sexta-feira (8) a sua candidatura ao governo paulista para apoiar o petista nas eleições.
Durante o evento em Diadema, França disse que apesar de ter demorado para anunciar sua decisão, o acerto já estava definido antes, quando combinou com Haddad de que o melhor colocado nas pesquisas seria o escolhido para a disputa.
“Combinado é combinado. Deu a palavra, tem que cumprir”, disse o ex-governador de São Paulo. “Até ontem de manhã não havia anunciado, mas já tinha combinado com Haddad. Quem tivesse a melhor condição iria concorrer e eu reconheci que ele tem, nesse instante, as melhores condições”, acrescentou.
Após explicar a desistência na disputa, França defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente e a necessidade de ampliar o número de eleitores em São Paulo, destacando também o papel que Geraldo Alckmin (PSB).
“Chamei Alckmin há muito tempo para ajudar a eleger Lula. Eles foram adversários, mas pensam iguais em muitas pautas, como o direito das pessoas com deficiência e liberdade de viver da comunidade LGBT”, afirmou.
“São Paulo é muito grande e não pode correr risco, qualquer 10% em São Paulo são 2 milhões de votos a menos. Por isso temos que fazer Lula vencer em São Paulo. É isso o mais importante de estarmos juntos”, resumiu. “São Paulo é decisivo”, completou o pré-candidato ao Senado.
Haddad comemorou a adesão do novo aliado: “Esse time aqui é um time vencedor e que precisa ganhar em nome desse País”, disse após diversos elogios a França. O petista também defendeu a necessidade de ‘virar votos’ até o início das eleições. “Diferente de 2018, não temos 15 dias, temos 12 semanas”.
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