A mais recente pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira, mostra uma queda de três pontos percentuais para o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Com 20% das intenções de voto, Marçal está atrás de Ricardo Nunes (MDB), que lidera com 24%, e Guilherme Boulos (PSOL), com 23%.
O estudo indica que, após a cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) e o evento bolsonarista de 7 de setembro, Marçal perdeu apoio entre eleitores chave para sua campanha, incluindo os que votaram em Jair Bolsonaro (PL), evangélicos e jovens. A rejeição também aumentou. Antes, Marçal tinha 41%, mas após a confusão, passou a ter 46%.
Entre os que “conhecem e votariam”, a rejeição ficou em 36%, era 34% na última pesquisa. Entre os que “conhecem e não votariam”, 41% (era 45%). Para quem “não conhece”, 21% (era de 19%). Para quem “não sabe ou não respondeu”, 2% (era 1%).
Entre os eleitores que apoiaram Bolsonaro em 2022, as intenções de voto para Marçal caíram de 50% para 42%. Em contraste, Nunes subiu de 32% para 35%. Entre os evangélicos, que têm afinidade com o ex-presidente, Marçal viu sua votação cair de 37% para 29%. Nunes, entretanto, conseguiu aumentar seu apoio nesse grupo, subindo de 18% em agosto para 30% agora.
Marçal também registrou uma queda entre os jovens de 16 a 24 anos, com suas intenções de voto caindo de 31% para 26%. Vale destacar que esse segmento é crucial para a campanha de Marçal devido à sua influência nas plataformas digitais, onde o candidato tem se destacado através dos cortes feitos durante os debates.
Já entre os homens, Marçal caiu de 31% para 25%, agora empatando tecnicamente com Guilherme Boulos, que subiu para 24%, e à frente de Nunes, que tem 21%. Entre eleitores com até o ensino médio, o empresário caiu de 31% para 22%, ficando atrás de Nunes, que tem 24%, e empatado com Boulos, que tem 20%.
A pesquisa, realizada entre 15 e 17 de setembro com 1.200 eleitores, foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-00281/2024.