A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) fez um pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira, 8 de março. Ela chamou a atenção, principalmente, para a necessidade do enfretamento ao neoliberalismo, que destroça a condição econômica da população, e ao fascismo. A política aproveitou para convocar as mulheres brasileiras e a militância feminista para reconstruir o país e resgatar o processo democrático. Assista ao vídeo no final da página.
A primeira presidenta mulher do Brasil afirmou a necessidade de organização das mulheres para combater a violência que o patriarcado inflige e também para se opor às iniciativas, ações e pautas neoliberais e fascistas. Ela enumerou algumas conquistas dos quatro governos do Partido dos Trabalhadores, como o fato das mulheres terem sido 93% dos titulares do Bolsa-Família, 90% das proprietárias das faixas de menor renda do Minha Casa Minha Vida, 53% das bolsistas do ProUni, 59% do total de alunos do PronaTec, 58% do FIES, 94% em nomes de cisternas instaladas no semiárido e as principais beneficiadas do microcrédito que permitiu abrir ou ampliar um pequeno negócio.
“Durante os nossos governos, as mulheres brasileiras lutaram e alcançaram muitas conquistas: mais protagonismo, mais poder, se tornaram mais senhoras de seus destinos e de suas vidas. Queríamos mais e buscávamos mais. No entanto, com o golpe de 2016, os governos Temer e Bolsonaro impuseram um profundo retrocesso nunca vistos em nossa história”, disse Dilma no pronunciamento. Assista à fala da ex-presidenta no vídeo abaixo.
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Dilma Rousseff foi a primeira mulher presidenta do Brasil
Eleita em 2010 com o apoio de Lula para o suceder, Dilma Rousseff (PT) foi a primeira mulher presidenta do Brasil, coisa que nunca tinha acontecido em mais de 100 anos de República.
Dilma desbancou José Serra, do PSDB, no segundo turno das eleições de 2010, com mais de 55 milhões de votos. Em 2014 foi reeleita, vencendo o também tucano Aécio Neves, com mais de 54 milhões de votos. Em 2016, ela foi vítima do golpe parlamentar que colocou Michel Temer (MDB) de forma ilegítima na cadeira presidencial.