A ex-presidente Dilma Rousseff será a responsável para passar a faixa para Lula, segundo a revista IstoÉ. O ex-presidente Jair Bolsonaro empreendeu fuga aos EUA nesta sexta-feira (30) para não ter que passar a faixa presidencial ao presidente eleito.
Apesar do ser simbólico e tradicional, a ausência de Bolsonaro no evento está longe de ser um problema. Pelo contrário. Ao longo da campanha eleitoral, Lula já afirmava que, caso vencesse o pleito, quem lhe passaria a faixa seria “o povo brasileiro”.
O rito da entrega da faixa presidencial é regulamentado por um decreto de 1972, assinado pelo general ditador Emilio Garrastazu Médici. O texto diz que o presidente deve receber o item de seu antecessor. Na ausência do presidente anterior e vice, como é o caso, a resposta pode estar em um decreto, assinado em 1910, pelo marechal Hermes da Fonseca (1855-1923).
Outra incógnita é quanto ao desfile de Lula no trajeto da catedral de Brasília ao Congresso Nacional, onde haverá a posse formal. A expectativa era que Lula pudesse fazer o trajeto em carro aberto, o Rolls Royce, carro que foi doado pelo governo britânico da Rainha Elizabeth ao Brasil, ou se seria feito por uma carro fechado. O medo era de ataques terroristas, com atiradores bolsonaristas.
A segurança presidencial acaba de concluir que o trajeto poderá sim ser feito por carro aberto, já que o esquema de segurança tem snipers (atiradores de elite) instalados no alto de todos os prédios da Esplanada dos Ministérios e um ataque a Lula praticamente está descartado.