A prefeitura de Porto Alegre tinha dinheiro para transferir R$ 1,7 milhão a uma loja do véio da Havan, em 2022, mas não queria ajudar agora as vítimas da enchente.
A Câmara aprovou três benefícios às famílias, para pagar aluguéis, outro a título de ajuda humanitária e outro para retomada de atividades econômicas.
O prefeito chegou a decidir que vetaria os auxílios, mas sentiu as reações e recuou.
O dinheiro que o Dmae (imaginem, logo o Dmae) iria dar à loja do véio da Havan não resolve toda a demanda dos que perderam tudo, mas ajuda.
O Tribunal de Contas do Estado já determinou que o pagamento (para o plantio de mudas no entorno da loja) seja suspenso, por suspeita de ser irregular. É uma história bem escabrosa.
Mas a prefeitura insiste em liberar para uma grande empresa, via Dmae, um dinheiro que não existia para a manutenção das casas de bomba.
Que o município obedeça a decisão do TCE, cancele o pagamento e use essa dinheirama de R$ 1,7 milhão para ajudar os desabrigados.
Vão dizer que não pode. Mas ajudar a loja do véio da Havan, aí podia.
Originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes
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