Dinheiro do Dmae para loja do véio da Havan deveria ser aplicado no socorro aos desabrigados. Por Moisés Mendes

Atualizado em 10 de junho de 2024 às 7:09
Luciano Hang, dono das “Lojas Havan” – Foto: Reprodução

A prefeitura de Porto Alegre tinha dinheiro para transferir R$ 1,7 milhão a uma loja do véio da Havan, em 2022, mas não queria ajudar agora as vítimas da enchente.

A Câmara aprovou três benefícios às famílias, para pagar aluguéis, outro a título de ajuda humanitária e outro para retomada de atividades econômicas.

Enchentes em Porto Alegre após fortes chuvas na região – Foto: Reprodução

O prefeito chegou a decidir que vetaria os auxílios, mas sentiu as reações e recuou.

O dinheiro que o Dmae (imaginem, logo o Dmae) iria dar à loja do véio da Havan não resolve toda a demanda dos que perderam tudo, mas ajuda.

O Tribunal de Contas do Estado já determinou que o pagamento (para o plantio de mudas no entorno da loja) seja suspenso, por suspeita de ser irregular. É uma história bem escabrosa.

Mas a prefeitura insiste em liberar para uma grande empresa, via Dmae, um dinheiro que não existia para a manutenção das casas de bomba.

Que o município obedeça a decisão do TCE, cancele o pagamento e use essa dinheirama de R$ 1,7 milhão para ajudar os desabrigados.

Vão dizer que não pode. Mas ajudar a loja do véio da Havan, aí podia.

Originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link

Siga nossa nova conta no X, clique neste link

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link