O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, está comentando sobre a possibilidade do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) se tornar candidato a vice-presidente numa chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dirceu está com um posicionamento menos ortodoxo em relação a petistas que preferem uma chapa puro sangue, com alguém mais de centro e que acusam Alckmin de poder golpear Lula. Essas informações são da Coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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Dirceu fala de Alckmin
Ele tem dito a aliados que o ex-governador não agregaria apenas ganhos eleitorais, mas colaboraria na construção da governabilidade em um possível novo governo e, sobretudo, ajudaria a proteger de eventual impulso golpista de um Jair Bolsonaro (PL) derrotado.
O ex-ministro tem afirmado que a chegada de Alckmin ajudaria a formar um bloco de resistência democrática mais sólido, que poderia fazer com que o presidente ou seus aliados desistissem de movimentos antidemocráticos.
Encontrariam resistência baseada em uma base política mais ampla.
Em contrapartida, segundo a análise do ex-ministro compartilhada por seus aliados, uma chapa formada exclusivamente por políticos de esquerda poderia fazer com que esse possível movimento golpista atraísse mais setores da sociedade.
A Folha de S.Paulo diz que, no PT, o principal representante do campo contrário à aliança com Alckmin é o deputado federal Rui Falcão, que disse para a própria Folha que o ex-tucano representa uma contradição a tudo o que o partido fez e quer fazer. Falcão disse que Lula não precisa dessa “muleta”.