A jornalista Andreza Matais obteve direito de resposta em processo movido em face do DCM, por determinação da juíza ANA LETICIA MARTINS SANTINI, da 23ª Vara Cível do Foro de Brasília:
Sobre a publicação “Editora do Estadão é denunciada ao MPT- DF por armação no caso da “dama do tráfico”, de 19 de novembro de 2023, repudio as mentirosas e infundadas acusações divulgadas por este veículo a meu respeito, como se verdade fossem, sem ouvir os repórteres que assinaram a matéria e sem informar ao leitor que se tratava de uma denúncia anônima.
Jamais submeti os jornalistas da minha equipe a assédio moral ou coação, muito menos proferi “ordens arbitrárias” visando à elaboração de “reportagem enviesada” ou “previamente concebida” contra qualquer pessoa. Tampouco os expus a “jornadas degradantes sem contabilização ou pagamento de horas extras”, conforme irresponsavelmente reproduzido na matéria.
Os próprios jornalistas de politica do Estadão, também indignados com as acusações, divulgaram em 22 de novembro de 2023 uma carta aberta na qual reprovaram a divulgação de “versões falsas sobre nossas condições de trabalho” e esclareceram serem “mentirosas as informações… de que nossas reportagens são escritas e publicadas sob coação e assédio de editores”.
Aliás, as reportagens sobre a “Dama do Tráfico” sequer foram preparadas por repórteres “recém-contratados”. Elas são assinadas por dois experientes jornalistas da editoria de politica do Estadão.
A fragilidade da denúncia, formulada por um acusador anônimo e desacompanhada de provas, fez com que o Procurador do Trabalho determinasse, em 21 de novembro de 2023, antes da instauração de inquérito, a realização de diligências para corroborar as afirmações reproduzidas por este veículo.
Sobretudo porque, naquela mesma decisão, entreviu-se a possibilidade de que o Ministério Público do Trabalho esteja sendo “utilizado como mecanismo para criação de factoides politico-partidários”.
A verdade é que a cobertura jornalística do caso “Dama do Tráfico nada teve de “armação”. Pelo contrário, as visitas de Luciane Barbosa Faria ao Ministério da Justiça, então comandado por Flávio Dino, foram confirmadas pela própria pasta, que, inclusive, mudou as regras de acesso ao prédio em regime de urgência. E um secretário do Ministério assumiu publicamente o erro.
Não agi por “interesse pessoal” ou com o intuito de beneficiar a candidatura de quem quer que seja a uma vaga de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Muito menos a do presidente do Tribunal de Contas da União, de quem não sou “amiga pessoal”.
Como sempre faço, e como é tradição do Estadão, eu e a equipe de Política do jornal levamos à sociedade informações verdadeiras a respeito de um assunto de evidente interesse público, respeitando a ética jornalistica e os direitos trabalhistas.
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