O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, virou réu por improbidade administrativa após fazer campanha e pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro nas eleições. Decisão é do juiz da 8ª vara federal do Rio, Jose Arthur Diniz Borges, a pedido do Ministério Público Federal do Rio.
O MPF já havia pedido o afastamento do bolsonarista por 90 dias, além da condenação de Silvinei por improbidade administrativa.
O MPF argumentou que Silvinei fez uso indevido do cargo e lista situações durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para Bolsonaro, segundo o G1.
Na decisão, o magistrado afirmou que Silvinei Vasques está de férias até o dia 06 de dezembro e que ouvir a manifestação dele antes de decidir sobre o pedido de afastamento do cargo: “Determino a expedição de mandado de citação da parte ré para oferecimento de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 17, §7º da Lei nº 8.429/92. Após, voltem-me conclusos, inclusive para apreciação da medida cautelar requerida”.
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