O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal arrecadou R$ 150 mil em doações sem identificação de origem. Esses recursos foram provenientes de pessoas físicas, mas não houve registro de quem fez as doações. O montante arrecadado sem identificação supera a soma das doações sem origem recebidas por todos os candidatos em outras cidades do Brasil.
De acordo com dados da Justiça Eleitoral, até sexta-feira (6), um total de R$ 265 mil foi arrecadado sem identificação por candidatos em todo o país, sendo que 68 dessas doações foram para outros candidatos. Nenhum dos participantes do pleito à Prefeitura de São Paulo apresentou esse tipo de registro.
Pela legislação eleitoral, candidatos só podem receber doações de pessoas físicas, e todas devem ser declaradas com nome e CPF do doador. A assessoria de Marçal esclareceu que os valores de origem não identificada serão devolvidos ao Tesouro Nacional, por meio do Guia de Recolhimento da União (GRU).
Sem financiamento público do fundo eleitoral ou partidário, Marçal tem feito uso das doações de pessoas físicas como principal fonte de financiamento.
Nas redes sociais, ele divulga sua chave Pix para arrecadar verba. Até agora, já conseguiu R$ 1,9 milhão, vindo de 32 mil doações.
Entre as doações individuais, 1.816 não têm identificação, enquanto 29 mil foram feitas por CPFs únicos. Curiosamente, o valor dessas doações não identificadas supera as duas maiores doações recebidas pelo candidato, feitas por Helio Seibel e Helvio Paulo Ferro Filho, de R$ 100 mil cada.
Além disso, segundo informações da Folha de S.Paulo, uma beneficiária de um programa de moradia social e um doador que recebeu auxílio emergencial durante a pandemia fizeram doações de R$ 25 mil para a campanha de Marçal.
Vale ressaltar, no entanto, que maior parte das doações foi composta por valores menores, muitas vezes abaixo de R$ 100.
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