Luiz Teixeira da Silva Júnior, dono da clínica usada em um laudo médico falso contra o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que não irá processar o influenciador Pablo Marçal (PRTB).
Na véspera das eleições, Marçal publicou o documento falso em suas redes sociais. O laudo, com o nome e CNPJ da clínica Mais Consulta, tentava associar o psolista ao uso de drogas.
O advogado Marcelo Marcochi disse à coluna de Tácio Lorran, do Metrópoles, que seu cliente só processaria Marçal se existissem provas de que o ex-coach sabia que o laudo médico era falso.
“Mas não tem nada que sugira isso”, afirmou a defesa do biomédico.
A decisão da defesa chama a atenção, visto que Luiz Teixeira alegou que sua clínica foi usada indevidamente no laudo.
“Se ele [Pablo Marçal] tivesse agido dolosamente seria uma coisa, mas não há nada que aponte para isso. Perceba: sabendo que se trata de um documento falso e, a qualquer pretexto, ele vai lá e divulga algo que prejudica o Dr. Luiz aí é uma hipótese. Mas não tem nada que surgira, nem de perto, que ele sabia disso, e fez isso intencionalmente para se beneficiar, para prejudicar o Luiz”, acrescentou Marcochi.