O ex-governador de São Paulo João Doria contou detalhes sobre sua saída do PSDB, seu envolvimento em polêmicas, como o caso da suposta suruba durante as eleições de 2018, e seu atual foco na meditação. Ele participou do “Alt Tabet”, programa semanal de Antonio Tabet veiculado no YouTube do UOL.
“Não houve [suruba]. Foi uma maldade sem tamanho, inominável, praticada por um candidato. Sei quem fez isso, mas prefiro não tratar desse assunto. Inclusive provamos que aquilo é montagem. Hoje você corre esse risco, alguém pode fazer uma montagem sua”, afirmou o ex-governador. Perguntado se faria uma suruba, ele enfatizou estar bem casado.
Veja o trecho sobre a suposta suruba:
Doria abriu o jogo sobre sua relação com o PSDB e a sensação de ter sido preterido nas eleições de 2022, apesar de vencer as prévias do partido. Ele questionou a ética da situação: “Você tem uma eleição, vence ela e não disputa porque alguém não honra. Isso pode ser interpretado como golpe”.
Meditação e reflexão são práticas que, segundo o ex-governador, o ajudaram a passar por diversas mudanças e desafios. “Estou exercitando mais meditação, reflexão. Uso do benefício que ela proporciona. Meditação com yoga, me faz muito bem. Meditar, refletir”.
Ao refletir sobre sua trajetória política, Doria contou que não enxerga um retorno à vida pública. O publicitário falou da falta de contato direto com o povo, ressaltando os momentos gratificantes e manifestações de apoio que recebia.
Sobre as adversidades, ele afirmou: “As coisas que não tenho boa memória, eu apaguei da minha mente e coração. Deletei. Para não ficar com nenhum mau sentimento dentro de mim. Faço meditação, reflexão. Os que me fizeram mal, me traíram, deletei todos, perdoei todos, deixei tudo no passado”.
Perguntado sobre uma possível aproximação com o governo de Lula, Doria expressou seu desejo de ser um agente positivo para o Brasil, independentemente do presidente. Ele destaca a importância de um governo bem avaliado, especialmente para os mais pobres.
Veja a entrevista na íntegra: