A denúncia de que o grupo de João Doria adulterou a data de filiação de 51 prefeitos e 49 vices para votar nas prévias do PSDB vai custar caro ao governador de São Paulo.
O DCM apurou que o diretório nacional da legenda não vai punir o gestor, que disputa com Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, mas vai anular as 100 fichas, impedindo todos de votarem em 21 de novembro.
Leia também
2. Eduardo Leite tenta se defender de voto a Bolsonaro: “Vão culpar todos?”
3. O Globo remove “promoção” para quem assistir debate das prévias do PSDB
Com a casa pegando fogo em seu próprio estado – São Paulo tem o maior número de delegados, 25% do total de votantes -, Doria praticamente dá adeus ao sonho de disputar a presidência pelo PSDB em 2022.
No partido, a vitória de Eduardo Leite já é dada como certa.
As previsões apontam que o governador do RS tem 70% de apoios fora de São Paulo.
Mas Doria não pode ser dado como galinha morta.
Ele tem um plano B para deixar a vida pública em pé, lutando.
Caso a derrota interna se confirme, quer sair do PSDB, alugar um partido nanico e tentar a sorte, levando junto o vice Rodrigo Garcia, que é seu indicado para disputar o governo do estado.
Alckmin está rindo sozinho
Quem está rindo sozinho é Geraldo Alckmin.
O ex-governador, que inventou Doria e depois foi traído, nem considera mais a hipótese de deixar o PSDB.
Alckmin aguarda o naufrágio do gestor para se cacifar para tentar administrar São Paulo pela quinta vez pelo PSDB.