Mary Wollstonecraft, uma feminista do século XVIII, é uma das heroínas das mulheres inglesas.
Mary escreveu “O Direito da Mulher”, em que contestava idéias aceitas de São Paulo. São Paulo escrevera que a mulher devia aprender a se submeter ao homem. E dissera que, assim como Cristo era o chefe da Igreja, o homem era o chefe da mulher.
Mary casou-se com um escritor de esquerda, William Godwin, e morreu poucos dias depois de dar à luz a filha Mary, que anos depois, já adotado o sobrenome Shelley do marido poeta, escreveria Frankenstein.
Bem, a feminista Mary tinha dúvidas existenciais. Conseguiria escrever algo que prestasse?
Ela foi ouvir um gênio literário de sua época, Samuel Johnson, ou simplesmente Dr. Johnson.
Escrevo? Não escrevo?
“Escreva”, encorajou Dr. Johnson. “Você vai aprende escrevendo. E, por pior que você possa escrever, sempre vai encontrar homens que escrevem pior.”