Luana Araújo foi mortal para o negacionismo da CPI da Covid.
Virou heroína nacional. Além da capacidade técnica que exibiu, também impressionou pela estampa (tomou água mais do que tinha sede para poder tirar a máscara e exibir seu olhar 43).
Gabeira dedicou-lhe poemas, gente boa da esquerda a transformou na Poderosa Ísis.
Luana aproveitou o palco e a audiência para defender a ciência de um bando de fascistas.
Mas — mas — Luana topou fazer parte de um governo genocida comandado por um escroque.
Só saiu porque foi dispensada pelo ministro Marcelo Queiroga.
Ela disse que sua missão era ajudar a salvar o Brasil.
Qualquer cidadão com mais de 12 anos sabe que não há possibilidade de isso ser levado a sério em se tratando de uma nação cujo chefe é Jair Bolsonaro.
Encarou a missão porque era, sim, alinhada com o bolsonarismo.
Abaixo, um post dela no Instagram defendendo a primeira-dama Michelle na posse. No Estadão, advogou a volta às aulas na pandemia.
Me engana que eu gosto.