Eduardo Bolsonaro já chamou brasileiros ilegais nos EUA de “vergonha”

Atualizado em 10 de novembro de 2024 às 12:49
Eduardo Bolsonaro em entrevista usando um boné em apoio a Donald Trump – Foto: Reprodução

Eduardo Bolsonaro (PL) classificou brasileiros que vivem ilegalmente no exterior como uma “vergonha” durante um evento em Washington, organizado pelo ex-estrategista de Donald Trump, Steve Bannon. A declaração foi dada em março de 2019, no início do mandato de seu pai, o hoje inelegivel Jair Bolsonaro.

O deputado federal, que atualmente preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, defendeu na época que a falta de reciprocidade dos EUA na isenção de visto para brasileiros se justificava pelo alto número de imigrantes em situação irregular que, segundo ele, representaria um problema para o Brasil. “Um brasileiro ilegalmente fora do País é um problema do Brasil, isso é vergonha nossa, para a gente”, afirmou.

O político acrescentou que se sente envergonhado quando brasileiros cometem delitos no exterior. O deputado enfatizou que a possibilidade de brasileiros entrarem nos EUA sem visto facilitaria a permanência ilegal, algo que considera prejudicial para a imagem do país.

Ao responder sobre a reciprocidade do visto, Eduardo questionou quantos americanos aproveitariam essa situação para morar ilegalmente no Brasil, comparando isso ao número de brasileiros que tentariam residir nos EUA. “Será que estou falando algum absurdo em dizer que, sem a necessidade de um visto, várias pessoas entrariam nos EUA de maneira ilegal e ilegalmente permaneceriam lá? Eu acredito que não,” declarou.

O deputado também falou sobre o encontro entre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Donald Trump, afirmando que o encontro promete ser “bem descontraído”. Segundo ele, tanto Trump quanto Bolsonaro têm uma postura que “pisa fora do politicamente correto,” o que, segundo ele, conquista a simpatia de muitos.

Donald Trump e Jair Bolsonaro em visita do brasileiro à Casa Branca em 2021 – Foto: Jim Watson

Questionado sobre a associação com Steve Bannon, Eduardo minimizou possíveis ruídos que isso possa causar no governo americano. Bannon, demitido por Trump após sua passagem pela Casa Branca, já foi chamado de “traidor” pelo ex-presidente americano, mas Eduardo considera a relação com Bannon positiva para fortalecer laços ideológicos.

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