O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a juíza Joana Ribeiro Zimmer, que manipulou uma menina de 11 anos, que foi vítima de estupro, de desistir de abortar.
O filho do presidente usou as redes sociais para manifestar a sua opinião sobre o caso e, na sua avaliação, a magistrada agiu corretamente. “A juíza de Santa Catarina está certa. E vale lembrar quem primeiro impediu o aborto foi a equipe médica. Respeitem a ciência”, escreveu o parlamentar em postagem no Instagram, compartilhando um vídeo de uma influenciadora chamada Eduarda Campopiano sobre o caso.
“Além disso, o bebê poderia ser entregue para adoção, algo muito mais civilizado do que condená-lo a pena de morte sem ter culpa de nada”, completou Eduardo.
Em um vídeo disponibilizado pelo The Intercept Brasil, a juíza Joana Ribeiro Zimmer aparece tentando induzir a vítima a manter o bebê mesmo ela não querendo. “Em vez de deixar ele morrer – porque já é um bebê, já é uma criança –, em vez de a gente tirar da tua barriga e ver ele morrendo e agonizando, é isso que acontece, porque o Brasil não concorda com a eutanásia, o Brasil não tem, não vai dar medicamento para ele… Ele vai nascer chorando, não [inaudível] medicamento para ele morrer”, disse a magistrada.
Apesar de a legislação permitir o aborto em caso de estupro, sem determinar limite de semanas ou autorização judicial, a juíza continuou insistindo, falando que o feto já era uma criança e que ele iria sofrer. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, questionou Joana.
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