Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro acreditam que o triunfo de Donald Trump nas eleições americanas pode ajudar a esclarecer supostas irregularidades envolvendo a entrada do ex-assessor Filipe Martins nos EUA.
A entrada de Martins, registrada no sistema de imigração americano no final de 2022, é alvo de questionamentos. Eduardo Bolsonaro (PL), em vídeo publicado na última sexta-feira (8), afirmou que essa “entrada falsa” pode ser investigada agora que Trump assumiu a Presidência e os republicanos têm maioria na Câmara e no Senado.
O deputado federal, que viajou aos EUA para acompanhar a vitória de Trump, declarou que a inserção do nome de Filipe Martins no sistema de imigração foi uma “fraude” e que está em contato com parlamentares republicanos para investigar o caso. Ele sugeriu que a suposta manipulação teria sido realizada por funcionários de imigração a pedido de autoridades brasileiras, destacando que a inclusão de uma entrada falsa é considerada crime nos EUA.
A mensagem de hoje de @realDonaldTrump e o caso da falsificação da entrada de Filipe G. Martins nos EUA.
Vem muitos fatos novos por aí ainda. Agora não só a Câmara, mas o Senado e a Presidência dos EUA estão com os Republicanos (direita). pic.twitter.com/3qYIrUOMb3
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) November 8, 2024
A suposta viagem do ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Bolsonaro aos EUA foi um dos motivos para que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretasse sua prisão por seis meses. Martins, no entanto, negou ter estado nos EUA com Bolsonaro no período mencionado e afirma que a entrada registrada é falsa.
O deputado explicou que o caso de Martins está alinhado com a pauta de Trump, que propôs um controle mais rigoroso sobre as fronteiras americanas durante sua campanha. “Se falsificaram a entrada de um brasileiro, podem falsificar a entrada de um perigoso terrorista,” disse.
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