Eduardo Dussek, conhecido por seus hits dos anos 80, enfrenta o Mal de Parkinson com uma notável coragem. Diagnosticado em 2015, Dussek não se escondeu atrás da doença.
Em uma apresentação no programa “Altas Horas”, ele mostrou os tremores característicos da condição, reforçando que ainda existe vigor e arte em sua vida, apesar da batalha evidente que ele encara com humor e estoicismo.
Aos 65 anos, ele continua ativo na música e encontrou na pintura uma forma de terapia e expressão, ajudando-o a manejar os sintomas. Dussek estourou com vários sucessos que marcaram época, como “A Índia e o Traficante” e “Rock da Cachorra” (Troque seu cachorro por uma criança pobre, sem parente, sem carinho, sem rango, sem cobre), e tem sua obra interpretada por grandes nomes da MPB, como Ney Matogrosso e Maria Bethânia.
Sua paixão pelas artes cênicas o levou a protagonizar o musical “Sassaricando: E o Rio Inventou a Marchinha”. Também homenageou a imortal Carmen Miranda, talvez o maior ícone gay nacional.
A maneira desabrida de Dussek tratar sua condição é um ato de bravura, sobretudo, pela naturalidade. Ele demonstra que sua identidade e talento não são definidos por sua doença. Pelo contrário, essa transparência só mostra que é possível continuar vibrante e produtivo, mesmo enfrentando desafios inimagináveis.
Eduardo Dussek contando que tem mal de Parkinson e falando isso com todo o humor e auto-ironia que o acompanhou por toda a sua carreira é precioso demais.pic.twitter.com/YpBBQqHZbP
— Giancarlo Rufatto (@rufatto) May 26, 2024