Eduardo Leite e João Doria seguem fazendo campanha nas prévias presidencial do PSDB e o governador gaúcho recebeu o apoio de Aécio Neves. O chefe do executivo do Rio Grande do Sul esteve em Minas Gerais neste fim de semana. Em evento feito em Belo Horizonte, o tucano derrotado por Dilma (PT) em 2014 subiu no palanque de Leite.
Aécio foi, por muito tempo, pessoa non grata entre líderes da sigla. Inclusive, Doria tentou expulsá-lo da legenda, mas sem sucesso. Agora o deputado se tornou peça fundamental nas prévias do PSDB e tem trabalho pela vitória do governador gaúcho.
Por conta disso, esteve ao lado de Eduardo no fim de semana. O chefe do executivo do Rio Grande do Sul citou o ex-governador de Minas ao falar que ele deixou um legado aos mineiros. “Superação de desafios e de problemas, com choque de gestão”, declarou.
Neves foi candidato do partido a presidente em 2014 e perdeu para Dilma. Em 2017, foi revelado que Aécio pediu R$ 2 milhões para Joesley Batista. Se antes era o líder da oposição do PT, acabou se tornando uma figura rejeitada. Desistiu de tentar a reeleição ao Senado em 2018 e virou deputado federal.
E a rejeição também surgiu no próprio partido. Doria criticou publicamente o colega de legenda e pediu sua suspensão. Porém, foi voto vencido e o ex-governador mineiro seguiu na legenda tucana.
Leia mais:
1 – Superlive de domingo: Deputados cobram prisão de Dallagnol após reportagem do DCM. Passou da hora
2 – Governo Bolsonaro deixa parados R$ 2,3 bilhões destinados à vacina
3 – Rebeca disputa 1º Mundial como estrela da ginástica em retorno ao Japão
Eduardo Leite já criticou Aécio Neves
Em 2017, Eduardo Leite foi um dos que criticou o antigo governador mineiro. Ele declarou que não subiria no palanque do ex-senador. “Eu acho que o senador Aécio Neves erra na condução do partido por não ter deixado definitivamente a presidência. Acho que ele deverá ser derrotado e eu trabalharei para isso na próxima convenção nacional. As posições do PSDB são muito claras, especialmente, o que significa a saída do PSDB do governo federal”, afirmou.
Aparentemente, a opinião dele mudou.