Jair Bolsonaro escarneceu da Argentina. O país vizinho ofereceu ajuda humanitária para as vítimas da tragédia na Bahia, mas o Itamaraty disse não.
“Argentina ofereceu assistência de 10 homens (“capacetes brancos”) para trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia”, desdenhou o mandatário no Twitter. “O fraterno oferecimento, porém muito caro para o Brasil“.
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O mesmo não aconteceu em janeiro de 2019, quando o mandatário agradeceu de pés juntos ajuda de Israel nas buscas em Brumadinho, após queda de uma barragem da Vale que soterrou centenas de pessoas, devastou cidades e vilas num dos maiores acidentes ambientais da história do país.
É bom destacar que a Argentina é governada por Alberto Fernández, que faz parte do campo da esquerda. O presidente argentino também é amigo de Lula, e o homenageou no começo do mês.
Bolsonaro estende tapete vermelho para o Japão
O Brasil só faltou estender tapete vermelho para os bravos soldados israelenses que vieram nos dar uma mão.
O mesmo está acontecendo com o Japão, que ofereceu doações à Bahia como barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água.
O mesmo tratamento dispensado a Israel, em 2019, e ao Japão, agora, não vale para a Argentina.
A ideia do capitão é solapar politicamente a Bahia pelo fato do estado ser comandado por Rui Costa, do PT.
O drama da população é detalhe. Por isso, o genocida nem se abalada nas suas férias em Santa Catarina, onde passa os dias bagunçando e montando cenário para enganar a população.