“Ele soa como nós”, disse líder da Ku Klux Klan sobre Bolsonaro

Atualizado em 9 de setembro de 2022 às 8:54
Bolsonaro e Duke, ex-líder da Ku Klux Klan. Foto: Reprodução

“O ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz”. O ex-presidente Lula disse em comício realizado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (8), que o ato do 7 de setembro foi igual a uma reunião do grupo supremacista. Os seguidores do sujeito estão reclamando, mas a verdade dói.

Em 2018, em seu programa de rádio, David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan (KKK), elogiou o então candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. “Ele soa como nós e também é um candidato muito forte. É um nacionalista”, disse.

O americano definiu o atual presidente como “incrível” e afirmou que ele seria responsável pela “preparação da revolução branca” no Brasil.

A Ku Klux Klan começou a atuar nos Estados Unidos, em 1865. O grupo defende a supremacia branca e foi responsável ​​por muitas das torturas e linchamentos no país. Os integrantes usavam capuzes brancos para proteger sua identidade e a ideia era aterrorizar suas vítimas.

“Ele é totalmente um descendente europeu. Ele se parece com qualquer homem branco nos EUA, em Portugal, Espanha ou Alemanha e França. E ele está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, disse o ex-líder do grupo na época.

Internautas resgataram a declaração de Duke e levaram “Ku Klux Klan” aos assuntos mais comentados do Twitter após a repercussão do comentário de Lula. Veja o que disse o petista: