“O ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz”. O ex-presidente Lula disse em comício realizado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (8), que o ato do 7 de setembro foi igual a uma reunião do grupo supremacista. Os seguidores do sujeito estão reclamando, mas a verdade dói.
Em 2018, em seu programa de rádio, David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan (KKK), elogiou o então candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. “Ele soa como nós e também é um candidato muito forte. É um nacionalista”, disse.
O americano definiu o atual presidente como “incrível” e afirmou que ele seria responsável pela “preparação da revolução branca” no Brasil.
A Ku Klux Klan começou a atuar nos Estados Unidos, em 1865. O grupo defende a supremacia branca e foi responsável por muitas das torturas e linchamentos no país. Os integrantes usavam capuzes brancos para proteger sua identidade e a ideia era aterrorizar suas vítimas.
“Ele é totalmente um descendente europeu. Ele se parece com qualquer homem branco nos EUA, em Portugal, Espanha ou Alemanha e França. E ele está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, disse o ex-líder do grupo na época.
Internautas resgataram a declaração de Duke e levaram “Ku Klux Klan” aos assuntos mais comentados do Twitter após a repercussão do comentário de Lula. Veja o que disse o petista:
Em comício na Baixada Fluminense, Lula diz que 7 de setembro de Bolsonaro ‘parecia reunião da Ku Klux Klan’ pic.twitter.com/gsPO6BRskp
— O Globo Política (@OGloboPolitica) September 9, 2022