Publicado originalmente no blog do autor
Alberto Fernández reafirmou em palestra em Paris o que havia prometido durante a campanha: o governo argentino enviará ao Congresso um projeto de lei que propõe o fim da criminalização do aborto e prevê assistência integral da rede de saúde pública à mulher que quiser interromper a gravidez.
“Não viverei em paz com minha consciência se uma mulher, entregue às mãos de um curandeiro com uma agulha, continuar sendo ferida ou morrer”, afirmou o presidente.
Disse mais:
“Quisera que esse debate não fosse uma disputa entre progressistas e conservadores, entre revolucionários e retrógrados, mas encarado como um problema de saúde pública que devemos assumir e resolver”.
Eles têm Alberto Fernández, que entende e acolhe os dramas das mulheres pobres. Nós temos Bolsonaro, que discrimina mulheres, gays, pobres, negros, índios, idosos e até os portadores de HIV.