A empresa que Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), geriu durante um ano faturou em torno de R$ 4,5 milhões após firmar supostos contratos de propaganda e mídia. A informação foi divulgada pela coluna Na Mira, do Metrópoles.
Logo depois de receber valores mensais que superaram os R$ 300 mil, a empresa de mídia RB Eventos e Mídia Eirelli, investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), misteriosamente fechou, mesmo com todo o “sucesso financeiro”.
A RB funcionou entre novembro de 2020 e março de 2023, quando Jair Renan passou a administração da empresa para Marcus Aurélio Rodrigues dos Santos. A transação, no entanto, ocorreu na forma de “doação”, sem qualquer tipo de negociação.
Vale destacar que, na última quinta-feira (24), o senador Flávio Bolsonaro (PL) “saiu em defesa” do irmão Jair Renan e disse que não faz sentido investigar Jair Renan por lavagem de dinheiro porque ele “não tem onde cair morto”.
“Uma pessoa que não tem onde cair morta e está sendo investigada por lavagem de dinheiro. Não faz muito sentido isso, né? Eu espero que este critério seja usado para todos”, afirmou o parlamentar.
Jair Renan Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) contra estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Os policiais cumpriram, ontem, dois mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao filho “04” de Bolsonaro: um apartamento em Santa Catariana e outro no Sudoeste, área nobre de Brasília.