A cúpula da ONU aproveita as inundações no Sul do Brasil para ressaltar a importância de os governos agirem para conter as mudanças climáticas. Com informações de Jamil Chade, no UOL.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “profundamente triste com a perda de vidas e os danos causados pelas fortes chuvas e enchentes no sul do Brasil.” Conforme seu porta-voz, Stéphane Dujarric, ele “envia suas condolências e solidariedade ao governo e ao povo do Brasil, bem como às famílias das vítimas.”
“O secretário-geral enfatiza que desastres como esse lembram os efeitos devastadores da crise climática sobre vidas e meios de subsistência”, declarou o porta-voz. “Ele reitera seu apelo por uma ação internacional imediata para conter os efeitos destrutivos da mudança climática”, acrescentou.
Mais cedo, Celeste Saulo, secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial, alertou sobre a situação. “As chuvas torrenciais são uma demonstração dolorosa do impacto das mudanças climáticas em todo o mundo”, afirmou.
“A catástrofe é um trágico lembrete de como eventos cada vez mais intensos e frequentes afetam o desenvolvimento socioeconômico”, comentou.
Paola Albrito, representante do secretário-geral da ONU para Redução de Desastres, também destacou a crise climática no Brasil, enfatizando “o doloroso alerta” que o desastre no Rio Grande do Sul representa. Ela elogiou a resposta das autoridades brasileiras.
No entanto, ela alertou que a América Latina já é atualmente o segundo continente mais impactado no mundo por desastres naturais. Em 2023, 11 milhões de pessoas foram afetadas na região, resultando em prejuízos de US$ 20 bilhões.
“Prevenir custa menos”, disse ela. Albrito lamentou que apenas 1% da ajuda internacional à região seja destinada à prevenção.
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