Endividado, recluso e sem telefone: como é a vida do irmão de Suzane von Richtofen

Atualizado em 13 de janeiro de 2024 às 8:41
Andreas e Suzane no enterro dos pais em 2002. Foto: reprodução

Andreas von Richthofen, irmão de Suzane, que assassinou seus pais acompanhada dos irmãos Cravinhos, em 2002, voltou às manchetes recentemente, após acumular dívidas de aproximadamente R$ 500 mil mesmo tendo herdado uma fortuna avaliada em R$ 10 milhões.

Formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP), Andreas seguiu seus estudos acadêmicos enquanto sua irmã Suzane cumpria pena pelo assassinato dos pais, Manfred e Marisia von Richthofen.

Durante seus anos na USP, Andreas morou em um imóvel no Brooklin Paulista, mesmo bairro onde seus pais viviam. Vizinhos relataram que ele costumava reunir amigos para festas esporádicas na casa já havia sido uma clínica psiquiátrica de Marisia, sua mãe. O isolamento de Andreas era notado, alternando entre momentos comunicativos e períodos de silêncio prolongado.

Andréas ao lado de amigos enquanto estudava na USP. Foto: reprodução

Após ser internado na ala psiquiátrica de um hospital em São Paulo em 2017, quando foi detido sob efeito do uso de drogas na região da Cracolândia, no Centro da capital, Andreas desapareceu da vida pública. Rumores indicam que ele se refugiou em um sítio em São Roque, interior de São Paulo, também herdado dos pais, durante a pandemia em 2020. No entanto, esse isolamento vem gerando impasses legais e financeiros.

Oficiais de justiça  têm enfrentado dificuldades para localizar Andreas e citá-lo nas ações judiciais relacionadas a impostos atrasados e condomínios não pagos em imóveis herdados. As autoridades, em vão, tentam encontrar o irmão de Suzane, que vive sem telefone celular ou internet em um local de difícil acesso.

As dívidas acumuladas incluem despesas em IPTU e condomínios, resultando em processos que ameaçam levar os imóveis de Andreas a leilão. Corretoras também enfrentam desafios ao tentar contatá-lo para assinar contratos de locação de propriedades administradas por elas.

Além disso, duas das seis casas herdadas por Andreas foram invadidas, complicando ainda mais a situação. Uma das residências corre o risco de ser perdida por usucapião, um mecanismo legal que permite a aquisição de um imóvel por posse prolongada e ininterrupta.

Andreas foi detido pela polícia na Cracolândia em 2017. Foto: reprodução
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