Documentos da Polícia Federal (PF) indicam que o general da reserva do Exército Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, estava encarregado de negociar as joias e outros bens nos Estados Unidos, onde residia.
Os investigadores descobriram que, nos Estados Unidos, Lourena Cid buscou clientes para as joias que o círculo próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentava vender. A informação é do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
Tanto Lourena quanto Mauro Cid são alvos de uma operação da PF realizada nesta sexta-feira (11), referente a uma suposta tentativa de venda ilegal de presentes oferecidos ao governo federal por delegações estrangeiras durante a gestão bolsonarista.
Vale destacar que Lourena foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) nos anos 1970. O militar havia sido nomeado pelo ex-mandatário como chefe do escritório de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), em Miami.
Tenente do Exército, Osmar Crivelatti, e o advogado Frederick Wassef, que já representou o clã Bolsonaro em diversos processos judiciais, também estão sendo investigados no contexto da Operação “Lucas 12:2”.
Wassef assumiu a missão de recomprar um relógio da marca Rolex, estimado em R$ 300 mil, que já havia sido vendido, para que o acessório fosse entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU). Crivelatti foi quem assinou a retirada do Rolex.
Entretanto, o TCU havia determinado a devolução do Rolex e, como o presente já havia sido passado adiante, foi preciso fazer uma força-tarefa de emergência para recomprá-lo e, então, possibilitar o cumprimento da decisão da Corte.
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