Escalada da violência põe Exército de alerta para as eleições de outubro

Atualizado em 6 de janeiro de 2022 às 6:51
Forças Armadas brasileiras exigem vacinação contra doenças, mas não contra Covid-19. Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

Exército Brasileiro mudou seu cronograma de trabalho em 2022. Isso aconteceu porque a instituição teme incidentes de violência na eleição de outubro ou depois do pleito, afirma reportagem da Folha de S.Paulo.

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Exército em alerta

Todos os 67 exercícios militares principais previstos para 2022, que se concentram no último trimestre, foram adiantados e deverão ser executados até no máximo setembro.

Após isso, todo o efetivo da Força tem de estar à disposição para eventuais necessidades.

Conversas do Alto-Comando do Exército sempre giram em torno do tema da polarização, levando em conta o cenário atual das pesquisas eleitorais.

Eles consideram uma disputa em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sai com favoritismo, buscando ganhar no primeiro turno, e na qual o atual titular do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), ainda ocupa a segunda posição, apesar da precariedade da curva de seus números.

Generais e outros oficiais temem que seja inevitável incidentes pontuais de violência entre grupos políticos na corrida presidencial.

Temem também que isso vá contaminar discussões nas disputas estaduais, levando à necessidade do uso das Forças Armadas já mobilizadas para o pleito deste ano, diz o jornal.

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