Exército Brasileiro mudou seu cronograma de trabalho em 2022. Isso aconteceu porque a instituição teme incidentes de violência na eleição de outubro ou depois do pleito, afirma reportagem da Folha de S.Paulo.
LEIA MAIS:
1 – Blocos dizem que não participarão do Carnaval por insegurança na pandemia
2 – Quase metade dos testes para covid do Rio deu positivo em 3 dias
3 – VÍDEO: Bolsonaro ataca Ivete Sangalo e Zé de Abreu
Exército em alerta
Todos os 67 exercícios militares principais previstos para 2022, que se concentram no último trimestre, foram adiantados e deverão ser executados até no máximo setembro.
Após isso, todo o efetivo da Força tem de estar à disposição para eventuais necessidades.
Conversas do Alto-Comando do Exército sempre giram em torno do tema da polarização, levando em conta o cenário atual das pesquisas eleitorais.
Eles consideram uma disputa em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sai com favoritismo, buscando ganhar no primeiro turno, e na qual o atual titular do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), ainda ocupa a segunda posição, apesar da precariedade da curva de seus números.
Generais e outros oficiais temem que seja inevitável incidentes pontuais de violência entre grupos políticos na corrida presidencial.
Temem também que isso vá contaminar discussões nas disputas estaduais, levando à necessidade do uso das Forças Armadas já mobilizadas para o pleito deste ano, diz o jornal.