O governo da Espanha, de Esquerda, conseguiu aprovar nesta quinta-feira (3) a nova reforma trabalhista na Câmara dos Deputados. Apesar da votação apertada, o projeto tinha apoio da União Europeia, que apontou necessidade na redução da precarização do trabalho.
O governo federal recebeu apoio do partido liberal Ciudadanos e de alguns deputados de direita, o que permitiu a aprovação da proposta por apenas um voto de diferença, foram 175 a favor e 174 contra. Aliados do executivo não apoiaram a proposta.
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Reforma trabalhista na Espanha já estava em vigor desde 1° de fevereiro
Após um acordo entre o governo, empregadores e sindicados, ocorrido em dezembro, a reforma precisa que a Câmara aprovasse a proposta, caso não acontecesse, seria invalidada.
O governo do socialista Pedro Sánchez, que não tem maioria no parlamento, governa a Espanha em coalizão com o partido da esquerda radical Podemos. No entanto, diversos partidos que sustentam o governo foram contrários à reforma, como partido nacionalista basco (PNV) e os independentistas catalães da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC).
Para que a reforma fosse aprovada, Sánchez precisou procurar o Ciudadanos, de centro-direita, e independentistas que costumam permanecer na oposição, como o PDeCAT (independentistas catalães).
A reforma foi exigida pela Comissão Europeia, que colocou como condição para a entrega de recursos do plano de recuperação pós-Covid.
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