Espécie de Aécio de calças, Keiko Fujimori está apelando para denúncias de fraude diante da derrota para Pedro Castillo no Peru.
É a terceira eleição que ela perde. Os peruanos deram sorte.
Numa entrevista no início do ano, Keiko garantiu que iria instaurar uma “demodura”.
“’Mano dura’ não é ditadura. É uma democracia firme para tomar as decisões necessárias para resgatar o país novamente. Em suma, o que ofereço é uma ‘demodura’”, escreveu no Twitter.
Keiko Fujimori indicou que a decisão de se aproximar de seu pai, o ex-presidente condenado Alberto Fujimori, era parte de uma “decisão muito pessoal” e ressaltou que estava trabalhando “de mãos dadas” com ele.
Explicou que o anúncio de perdão ao ex-presidente caso ganhasse as eleições foi feito com transparência.
“Tenho sido transparente desde o início [sobre o perdão presidencial]. Se eu for eleita, não será surpresa para ninguém ”, acrescentou.
O pai de Keiko governou o Peru entre 1990 e 2000. Está com 82 anos.
O ditador cumpre pena de 25 anos de prisão por violação de direitos humanos.
O processo mais recente que responde é por esterilização forçada de cerca de 270 mil peruanas.
Elas foram submetidas a cirurgias de laqueadura como parte do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva e Planejamento Familiar durante os últimos quatro anos no poder de Alberto.
Keiko declarou apoio a essa sandice.
Mano dura NO es dictadura. Es una democracia firme para tomar las decisiones necesarias para volver a rescatar al país. En una palabra lo que yo ofrezco es una DEMODURA. #EntreTuits
— Keiko Fujimori (@KeikoFujimori) February 25, 2021