O esquema criminoso de substituir bagagens por malas com drogas no aeroporto de Guarulhos já funciona pelo menos desde 2015, de acordo com o jornal Metrópoles. A prática é comandada pelo PCC e consiste em utilizar maletas para enviar cocaína para outros países.
O crime teve repercussão nas últimas semanas, após ser divulgada a história das brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que tiveram as etiquetas das suas bagagens trocadas e foram presas injustamente na Alemanha por tráfico internacional. As duas já estão soltas.
Segundo o Metrópoles, a primeira movimentação suspeita de funcionários na área restrita do maior aeroporto do Brasil foi registrada há oito anos, quando as malas de um casal de idosos foram trocadas por bagagens cheias de droga. A etiqueta de uma das malas das vítimas, na qual constava peso de 1,5 kg, estava colocada em uma bagagem que, após pesagem, indicou 30kg. O peso extra era cocaína.
Caso a movimentação suspeita na área restrita não tivesse sido percebida, os idosos seriam provavelmente presos por tráfico internacional de drogas, quando chegassem em seu destino, na Europa.