De todas as imagens grandiosas dos protestos do 29 de maio contra Bolsonaro, e são dezenas, uma me chamou especialmente a atenção.
É desta senhora na foto abaixo. Seu nome é Jussara Domingues, professora.
“Essa bandeira é nossa! Fora miliciano”, dizia o cartaz que ela carregava.
A camisa da seleção brasileira não é deles. A seleção não é deles. O hino nacional não é deles.
O país não é deles.
Abdicar desses símbolos é vitória dos fascistas. Não é sinal de altivez. É covardia.
É como obedecer ao grito de “vai pra Cuba”. Vão eles, ora.
Tomar as ruas de volta significa, também, recolher todo o pacote. Não abrir mão de nada na base da ameaça.
Eles não podem nos impedir de ser e cantar e vestir o que quisermos — inclusive o Virundum, fantasiados de Ronaldo Gordo.