Em entrevista ao UOL, o criado do “Pixuleco”, o publicitário Paulo Gusmão, afirmou que não se conforma com a decisão de Edson Fachin de anular todas as condenações de Lula.
“Eu não sou jurista. Como brasileiro, eu não me conformo. Se eu não utilizei formas corretas para fazer alguma coisa, que eu seja penalizado por isso. Agora, se alguém deixa de ter culpa por algo culposo, é uma loucura”.
O “Pixuleco”, símbolo dos golpistas antipetistas criado em 2015, foi murchado e está guardado, diferente do ex-presidente que volta ao xadrez político com toda força.
Mesmo assim, o publicitário diz que o boneco “está mais vivo do que nunca” e que é “provável que ele retorne”, sem dar detalhes.
Ex-lavajatista, ele seguiu o gado na ruptura entre Bolsonaro e Sergio Moro.
Apesar de reclamar de “corrupção”, ele faz vista grossa com Bolsonaro, que tem os quatro filhos investigados.
“Se tiver (algo errado), que se pague. Até agora, nada foi comprovado”, afirmou ao UOL.
Gusmão também segue a cartilha bolsonarista: a favor do tratamento precoce e reprodutor do discurso de que “o STF proibiu Bolsonaro de agir”.
Ele também acredita que, no governo, o ex-presidente Lula trabalhava para instaurar uma “ditadura socialista” no país.