Os representantes dos Estados Unidos e Rússia trocaram acusações em uma reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) devido à crise de segurança na Uncrânia e as questões que envolvem o impasse diplomático e militar.
A Rússia queria que a reunião acontecesse de forma fechada, mas a maioria dos países votaram para que as discussões fossem feitas de forma pública, incluindo o Brasil, que está em um assento não permanente no conselho.
“As ameaças de agressão na fronteira com a Ucrânia são um ato de provocação”, disse Linda Thomas Greenfield, embaixadora dos EUA.
Greenfield acusou a Rússia de posicionar cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia e se preparar para enviar mais 30 mil para a Bielorússia.
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Embaixador da Rússia criticou EUA por fazer acusações sem provas
Vassily Nebenzia, embaixador da Rússia, disse que “nossos colegas ocidentais vêm falando sobre a necessidade de desescalar. Contudo, destaco, incitam as tensões e a retórica, provocando uma escalada. As discussões sobre a ameaça de guerra são, por si só, provocações. Vocês estão quase pedindo isso. Vocês esperam que isso aconteça, como se quisessem que suas palavras se tornassem realidade.”
A estratégia principal dos Estados Unidos era pressionar publicamente a Rússica durante a reunião, já que ela ocupa um assento permanente e tem poder de veto sobre as decisões.
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