O ex-ministro da justiça do governo Dilma, Eugênio Aragão, comparou a Lava Jato com o tratamento que a Inglaterra dava ao “combate” à escravidão. Ele criticou a operação e afirmou que a corrupção não é um problema moral para os defensores da Lava Jato.
Na entrevista concedida ao DCM, com Kiko Nogueira, Sara Vivacqua e Marilia, o jurista afirmou que “nós fomos perseguidos em todo o século XIX por causa do tráfico de escravos”. Aragão comenta que a Inglaterra nunca teve uma preocupação humanitária com o tráfico de pessoas escravizadas, mas sim interesses econômicos.
O advogado disse que “os ingleses não tinham um problema moral com o trabalho escravo” e comparou o momento com a operação Lava Jato.
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Jurista criticou operação Lava Jato
Eugênio Aragão é professor titular de Direito Internacional da Universidade de Brasília (UnB), foi ministro da Justiça no segundo governo Dilma advogado da campanha do ex-presidente Lula no ano de 2018.
Aragão disse que “a corrupção não é um problema moral, pra essa turma [da Lava Jato] é um problema econômico, merciológico, de mercado”.
O advogado comentou que corrupção não se acaba “pra sair bom na fita”, mas se administra, se reduz ao máximo. Ele criticou o uso da Petrobras para direcionar políticas que agradam o Norte Global, especialmente os Estados Unidos.
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