Ex-chefe do GSI prevaricou por não avisar PF que esteve no Planalto, dizem investigadores

Atualizado em 24 de abril de 2023 às 13:30
General Gonçalves Dias no Palácio do Planalto durante atos de 8 de janeiro. Foto: Reprodução

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias pode ser enquadrado por prevaricação, segundo investigadores. Segundo autoridades da Polícia Federal envolvidas com a apuração do caso, ele deveria ter procurado a corporação para avisar que esteve no Palácio do Planalto durante os ataques terroristas de 8 de janeiro. A informação é da coluna de Thaís Oyama no UOL.

Para policiais federais, o ex-chefe do GSI poderia ter ajudado a corporação a reconhecer os invasores e a individualizar a conduta dos terroristas, identificado o que foi destruído por cada um deles. Por isso, investigadores acreditam que GDias não errou somente do ponto de vista moral e ético, mas também legalmente ao omitir que esteve no palácio na data.

O ex-ministro foi flagrado no Planalto durante os ataques terroristas de 8 de janeiro e alegou que as câmeras de segurança do local estavam quebradas posteriormente. Na última quarta (19), imagens divulgadas pela CNN Brasil mostraram GDias na data, o que fez com que ele pedisse demissão do cargo.

Em depoimento à Polícia Federal, o general disse que houve um “apagão” no sistema de inteligência durante o ataque e que não poderia prender os invasores sozinho.

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