Ex-membro da Secom de Bolsonaro segue disseminando fake news, mostra celular

Atualizado em 11 de julho de 2024 às 18:58
Policia Federal. Foto: Divulgação

Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social, foi alvo de um mandado de prisão na operação “Última Milha”, deflagrada pela Polícia Federal (PF). As autoridades encontraram mensagens em seu celular que comprovam sua contínua dedicação à propagação de fake news.

Na manhã desta quinta-feira (11), a PF apreendeu o aparelho telefônico de Sposito, que é apontado como possível integrante do chamado “gabinete do ódio” durante a gestão Bolsonaro. Em uma análise preliminar do dispositivo, os investigadores verificaram que as mensagens indicam que Sposito continua atuando ativamente na disseminação de desinformação.

A operação “Última Milha” foi deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de investigar a colaboração entre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o gabinete do ódio. Sposito é um dos cinco alvos de prisão preventiva da ação.

Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foto: Divulgação

Sposito, que já atuou como assessor na Secretaria de Comunicação Social, está no centro das investigações por seu suposto envolvimento no gabinete do ódio, um grupo que se dedicava à propagação de desinformação e notícias falsas durante o governo Bolsonaro.

As mensagens encontradas em seu celular reforçam as suspeitas sobre sua participação contínua em atividades relacionadas à disseminação de fake news.

As investigações da Polícia Federal continuam, e outros possíveis envolvidos estão sendo monitorados. A apreensão do celular de Sposito é uma peça chave na coleta de evidências para o avanço das investigações sobre a atuação do gabinete do ódio e sua conexão com a Abin.

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