O ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão. Carlos Arthur Nuzman era réu pelos crimes de crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A sentença foi dada pela 7ª vara federal criminal do Rio de Janeiro.
O ex-chefão do esporte brasileiro foi alvo da operação Unfair Play. A polícia apurou a compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede das Olimpíadas de 2016. Como a condenação foi em primeira instância, ele pode recorrer em liberdade.
Sérgio Cabral e Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, foram condenados também. O ex-governador pegou pena de 10 anos e 8 meses, enquanto Leonardo recebeu 13 anos e 10 meses.
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Entenda o caso envolvendo o ex-presidente do COB e os Jogos Olímpicos de 2016
Em 2017, o jornal francês Le Monde denunciou dirigentes do COI. O veículo relatou que os executivos receberam propina para escolherem o Rio como sede dos Jogos Olímpicos. Nuzman era presidente do COB e foi o principal suspeito de intermediar a compra dos votos.
Ele acabou sendo preso em 2017 por policiais federais e agentes do Ministério Público Federal. Porém, logo saiu da cadeia e passou a cumprir prisão domiciliar. Na ocasião, os advogados do ex-dirigente disseram que a decisão era “justa” e “correta”.
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