Em entrevista à CNN Internacional, nesta sexta-feira (25) em Kiev, o ex-presidente da Ucrânia Petro Poroshenko afirmou que está armado com um rifle kalashnikov, pronto para reagir à invasão das tropas do líder russo Vladimir Putin.
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“Putin é louco, Putin é do mau”, diz ex-presidente ucraniano
Ele disse que Putin é “louco” e “do mau” e que o povo ucraniano o “odeia”. Cercado por soldados, Poroshenko afirmou ainda que o país “resiste”, mas precisa do apoio do Ocidente para derrotar a Rússia.
De acordo com o ex-presidente, cidadãos ucranianos estão formando filas nos quartéis em busca de armas para defender o país.
“Não temos artilharia pesada, não temos tanques, não temos veículos blindados, mas fizemos isso nos últimos dois dias. São pessoas que fizeram fila no batalhão para ter armas. Esse é o limite de Defesa que a gente tem. São pessoas normais, que nunca estiveram no Exército, e estão fazendo fila aqui para se juntar a nós. É emocionante. É uma grande demonstração de como o povo ucraniano odeia o Putin”, declarou.
Assista:
O ex-presidente da Ucrânia Petro Poroshenko, que comandou o país de 2014 a 2019, disse em entrevista à CNN que os ucranianos fizeram fila nos últimos dias para pegar em armas e ajudar a bloquear o avanço das tropas da Rússia #CNNNovoDia pic.twitter.com/GYgz7Z8dIi
— CNN Brasil (@CNNBrasil) February 25, 2022
Após invasão de Kiev, presidente da Ucrânia convida Putin para negociação
Se manifestando nesta sexta (25), o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky ofereceu uma reunião em um café ao presidente russo Vladimir Putin, propondo negociações, segundo o Russia Today.
A proposta ocorre enquanto os combates continuam em todo o país e os confrontos já ocorrem na capital Kiev. Os russos invadiram a cidade hoje de manhã.
“Quero me dirigir novamente ao presidente da Federação Russa. A luta continua por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as perdas humanas”, propôs Zelensky.
A declaração acontece após uma fala do assessor do presidente ucraniano, Mikhail Podolyak, que afirmou que o governo “sempre deixa espaço para negociações”, apesar de uma “invasão em grande escala” pelas tropas russas.
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