Ex-sócio de Malafaia usou até baú de ouro para atrair clientes

Atualizado em 29 de junho de 2022 às 13:33
Ex-sócio de Malafaia usou até baú de ouro para atrair clientes
“sheik das criptomoedas” usou baú de ouro para impressionar clientes

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o “sheik das criptomoedas” e ex-sócio de Malafaia, usou baús repletos de ouro em busca de impressionar e atrair investidores para garantir o negócio. Enquanto uma das caixas mostrava barras de 1 kg, a outra apresentava esferas chamadas “zelts” (ouro em lituano), cada uma com cerca de 10 gramas e um valor estimado em mais de R$ 3 mil, segundo reportagem do O Globo. Entre os clientes lesados pelo “sheik” está a filha de Xuxa, Sasha Meneghel.

Francis da Silva é dono da Rental Coins, empresa aberta em janeiro de 2019 com proposta de alugar criptomoedas dos investidores, prometendo no início pagar juros de 0,5% a 5% ao mês e devolver os ativos ao final de um ano contratado. Após conseguir muitos clientes, entre eles famosos, ao oferecer lucros mensais de até 13,5% do valor investido, o negócio quebrou.

Um dos investidores do negócio, o pastor Silas Malafaia nega envolvimento com criptomoeda. Ele montou junto com Francis uma empresa de marketing de relacionamento multinível para um público cristão.

Em vídeo publicado no Youtube, Malafaia nega que tenha sido sócio da empresa de criptomoeda.

“Nunca fui sócio de empresa de tecnologia nenhuma. Está aí o contrato social da empresa. […] eu me associei a um camarada que tem mais de 130 empresas, empresas reais. E ele foi sócio meu nessa empresa. E ele, o representante dele, o sócio gestor, enquanto ele investiu nessa empresa, nessa editora, não teve, no período em que ele investiu aqui no Brasil, não teve uma reclamação de que ele deixou de pagar alguém. Quando ele começou a parar de pagar, eu cai fora da sociedade”, afirmou o pastor.

“Eu nunca fui sócio de empresa nenhuma de criptomoeda. […] Nunca indiquei isso a um membro da minha igreja, e, ano passado, alertei o povo da minha igreja sobre cuidado com ganho fácil. […] Eu não sou responsável pelos atos dos meus filhos mais velhos, que dirá dos outros. Cada um assuma o que faz. Não transfiro responsabilidade. […] Nunca lesei ninguém, muito menos em criptomoeda”, completou.

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