Como o DCM anunciou em 28 de fevereiro, Carlos Bolsonaro, que estava refugiado com o pai nos Estados Unidos desde 30 de dezembro, está de volta ao Brasil.
Foi visto na manhã desta terça, 7, subindo o elevador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde exerce o cargo de vereador.
Estava acompanhado de seguranças e é esperado para comparecer a sessão desta tarde, quando a Casa vai eleger os 7 parlamentares que vão compor o Conselho de Ética.
Em despacho, o presidente da Câmara, Carlo Caiado, convocou o vereador do Republicanos para duas atividades, nesta quarta, 8, e quinta, 9.
Carluxo vai tomar posse e iniciar os trabalhos como membro da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, e ainda na Comissão Permanente de Turismo.
Carluxo tem medo
Não por acaso Carluxo compareceu ao trabalho na Câmara sem avisar ninguém: interlocutores do vereador disseram que ele teme, voltando ao Brasil, por sua segurança, agora que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a Presidência da República.
Carluxo teria medo de sofrer algum ataque, uma vez que não conta mais com agentes federais para fazer sua segurança pessoal.
Pessoas próximas relatam que ele anda apreensivo e tenso. Tem medo também de ser preso.
O DCM contou que, nos Estados Unidos, Carlos Bolsonaro despachava de forma irregular na Câmara.
Junto com cinco parlamentares, ele subscreveu um documento, publicado no Diário Oficial no dia 13 de fevereiro, indicando o vereador Inaldo Silva, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, comandada por Edir Macedo, para assumir a liderança da bancada do Republicanos.
Carluxo integrava o despacho com o próprio Inaldo Silva, Tânia Bastos, João Mendes de Jesus, Ulisses Martins e o vereador Zico.
Ele voltou a utilizar um recurso de que lançou mão no ano passado, durante o processo eleitoral, e que foi criado de forma inédita na casa para favorecer vereadores que eventualmente estão presos ou em vias de ir para a cadeia: uma licença não remunerada de 120 dias, em que deixa de receber salários, mas mantém as benesses do cargo e ainda impede a posse do suplente.
Bolsonaro de volta?
Na manhã desta terça-feira (7), o senador Flávio Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para avisar sobre a volta do ex-presidente Jair Bolsoanaro (PL) ao Brasil no dia 15 de março.
No entanto, o parlamentar voltou atrás minutos depois, apagou a publicação e se desculpou. O escândalo das joias contrabandeadas da Arábia Saudita para Jair e Michelle está só no começo.
Já era prenúncio de que a família decidiu mesmo sair dos EUA, onde incomoda a vizinhança e constrange o governo local por ter de dar refúgio a um mandatário acusado de genocídio na pandemia e contra comunidades indígenas na Amazônia.
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