Ana Cristina Siqueira Valle viu seu nome envolvido numa confusão daquelas. A segunda ex de Bolsonaro é apontada como peça fundamental no esquema de rachadinhas promovido pelo presidente no Rio de Janeiro. Chama a atenção, porém, o fato de que a mãe de Jair Renan, o 04, tenha movimentações financeiras tão baixas. Com um padrão de vida altíssimo, não parece combinar com tais movimentos. Eles incluem cartão com limite baixo e até nome sujo na praça.
Documentos exclusivos a que o DCM teve acesso mostram que Ana Cristina passa longe de ter uma vida de madame. Os últimos meses do cartão de crédito de Ana são certeiros quanto a isso. A média de movimentação do cartão de crédito dela foi de cerca de R$ 3,5 mil Em agosto, mês que mais gastou, a fatura foi de R$ 5,7 mil. O DCM teve acesso aos valores de cada mês (veja imagem no fim da reportagem).
Esses gastos somados não chegam a R$ 20 mil nos últimos meses, incompatíveis com a vida que Ana leva. Afinal, recentemente ela teria alugado uma mansão de R$ 3 milhões para viver ao lado do filho Jair Renan em Brasília. Fontes indicam que o aluguel naquela região não sai por menos de R$ 8 mil, ou seja, mais do que ela paga de cartão de crédito.
É preciso lembrar, no entanto, que Ana Siqueira pode não ter alugado o imóvel. Denúncias dão conta de que o comprador, o homem que alugou para ela, não passa de um laranja. Investigações apontam que a ex de Bolsonaro pode, portanto, ter comprado um imóvel de R$ 3 milhões.
Isso gastando R$ 3 mil por mês em cartão de crédito, é possível acreditar?
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Ex de Bolsonaro nome sujo
Chama a atenção ainda que, enquanto participa de festas na mansão e aparece em vídeos do filho influencer, Ana Siqueira tem o nome sujo. O DCM obteve um documento que comprova isso. O nome da ex de Bolsonaro foi enviado ao Serasa pela empresa Água das Agulhas Negras por uma dívida de R$ 150. A empresa está situada em Resende, no Rio de Janeiro.
A cidade era justamente onde Ana morava antes de se mudar para Brasília e onde vive o outro filho dela. A empresa que mandou negativar o nome da ex de Bolsonaro está cadastrada para distribuição de água mineral. Ou seja, enquanto comprava uma mansão de R$ 3 milhões – ou alugava – ela deixava de pagar uma conta de R$ 150.
