O jornalista Leandro Demori teceu considerações sobre a necessidade de que Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocupasse um posto estratégico visando a realização de um golpe de estado no Brasil. Acompanhe:
No áudio em que defende um golpe militar no Brasil, Ailton Barros, ex-major do Exército, fala a Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro: “tem que ser dada a missão ao comandante da brigada de operações especiais de Goiânia”.
Existe um comando de “operações especiais” do Exército em Goiânia: se chama “Batalhão de Ações e Comandos”. É justamente ESSE Comando que seria assumido por Mauro Cid. O governo Lula vetou a posse.
Exército suspende nomeação de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro para batalhão estratégico
A posse de Mauro Cid teria acontecido se dependesse do então comandante do Exército, Júlio César Arruda. Ele relutou em impedir que Cid virasse comandante do Batalhão. Arruda foi então substituído pelo general Tomás Paiva.
Quando Ailton Barros fala em pressa para o golpe porque “estamos no limite da ZL” = ZL é Zona de Lançamento, termo usado em paraquedismo.
O Batalhão de Goiânia tem uma infantaria de paraquedistas.
“Perder a ZL” significa, grosso modo, que você perde o local e momento de saltar.