O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) se manifestou nas redes após confrontar o empresário bolsonarista Otávio Fakhoury.
Durante a sessão da CPI da Covid, Contarato pediu para responder a um ataque homofóbico de Fakhoury sobre o caso na sessão e Omar Aziz lhe cedeu a cadeira da presidência.
Ele criticou a imaturidade do bolsonarista e lembrou que o Supremo, que ele quer “extinguir”, tornou homofobia crime.
O senador também pediu para a Polícia Legislativa investigá-lo por homofobia.
Em publicação no Twitter, Contarato afirmou: “Expus minha família e minha vida para que outras famílias LGBT não sofram o que sofremos.”
“Fiz esse desabafo na CPI hoje diante do depoente que me agrediu. Homofobia é crime! Aprendi com meus pais a respeitar as pessoas. Orientação sexual não define caráter”, completou.
Expus minha família e minha vida para que outras famílias LGBT não sofram o que sofremos. Fiz esse desabafo na CPI hoje diante do depoente que me agrediu. Homofobia é crime! Aprendi com meus pais a respeitar as pessoas. Orientação sexual não define caráter. https://t.co/7Tes6I39sZ
— Fabiano Contarato (@ContaratoSenado) September 30, 2021
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Na CPI, empresário bolsonarista recuou para Contarato
Após a fala, Contarato recebeu apoio e solidariedade de outros parlamentares.
Fakhoury, por sua vez, recuou e pediu desculpas a ele.
“Realmente, o meu comentário foi infeliz, foi um comentário em tom de brincadeira”, afirmou.
E repetiu a famosa desculpa: “Tenho amigos de todos os lados, preferências e orientações”. O empresário admitiu que ofendeu o senador, mas alegou que “ninguém é perfeito”.
Randolfe Rodrigues, mesmo assim, pediu que o Ministério Público Federal fosse informado por “eventual crime de homofobia”.