Representantes do Facebook e do Twitter serão ouvidos na CPI das Fake News nesta sexta-feira, 7, criada na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar notícias falsas e fraudulentas espalhadas nas redes durante as eleições de 2018.
Monica Guise Rosina, gerente de políticas públicas, vai falar em nome do Facebook e Fernando Galo, chefe de comunicação, em nome do Twitter.
A Comissão inicia a segunda fase, com base nas investigações no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal e da CPI Federal.
Além da arguição dos representantes das duas plataformas, serão analisados requerimentos constantes da pauta, entre eles convites a empresários suspeitos de financiar disseminação de conteúdo mentiroso ou com ameaças a outros Poderes constituídos.
Entre eles, Luciano Hang, o Veio da Havan, banido das redes junto com outros bolsonaristas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Luís Felipe Belmonte, advogado e dono da Kasar Investimentos Imobiliários e Edgard Corona, fundador das redes de academia Bio Ritmo e Smart Fit.
Além desses, os deputados querem ouvir Sérgio Lima, publicitário e CEO da agência S8.WOW e da Academia do ROI e Marcos Bellizia, sócio da SG Consulting, empresa de gestão empresarial, administração imobiliária e de consultoria em tecnologia da informação.
“Considerando o objeto principal da CPI das Fake News da Alesp, que é investigar rede de produção, disseminação e impulsionamento de notícias falsas nas eleições de 2018 e suas ramificações atuais, o depoimento dos empresários, alvo de ações da Polícia Federal e de investigações pelo STF, pode colaborar para elucidar se a rede de empresários, conhecida como ‘Brasil 200’, da qual fizeram ou ainda fazem parte, ajudou a financiar notícias falsas ou ameaçadoras desde o processo eleitoral até os dias atuais”, explica o sub-relator da Comissão, Paulo Fiorilo.
A CPI, presidida pelo deputado Caio França (PSB), acontece àss 13h, e a sessão pode ser acessada através do canal do YouTube da Alesp.