Família de brasileiro que tentou atirar em Cristina Kirchner tem histórico de crimes

Atualizado em 3 de setembro de 2022 às 7:43
Fernando Sabag Montiel de roupa preta e posando para foto sem sorrir
Fernando Sabag Montiel – Reprodução

Fernando Sabag Montiel, brasileiro que tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na última quinta-feira (1º), tem um histórico familiar marcado por crimes e tragédias. Ele foi registrado em São Paulo em 1987, mas se mudou para Buenos Aires ainda criança com a mãe, que é argentina. Viviana morreu em 2017 e não se sabe se o rapaz tinha contato com o pai.

Fernando Ernesto Montiel Araya, por sua vez, pai de Fernando Sabag, é chileno e chegou a ter um inquérito de expulsão do Brasil aberto, em fevereiro de 2020. Hoje ele reside em Valparaíso do Chile, cidade em que nasceu. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, ele respondeu pelo menos cinco processos criminais em São Paulo.

As acusações incluem estelionato, falsificação de documentos e furtos. No processo mais recente, de 2014, ele foi acusado de ter furtado um supermercado em Guarujá, no litoral sul do estado. Em 2007, Araya já havia sido condenado por roubar a carteira de um cliente em um restaurante no centro da capital paulista.

Já o chaveiro chileno José Ernesto Montiel Ahumada, avô paterno do brasileiro que tentou atirar em Cristina Kirchner, assassinou a segunda esposa, Rosemeire de Souza, com um tiro na testa, em janeiro de 1998, e se suicidou em seguida. Na época do crime, ele tinha 64 anos e ela, 32. De acordo com uma pessoa que estava no prédio no dia da tragédia, tudo teria sido motivado por ciúme e inconformismo do homem com o fim do relacionamento, que já durava cerca de 10 anos.

Na noite de quinta-feira (1º), Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, tentou disparar contra Cristina Kirchner na frente da entrada da casa da vice-presidente argentina, que fica em Recoleta, no centro de Buenos Aires. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver um homem apontando uma arma para a política em um aglomerado de pessoas. O suspeito foi preso logo em seguida.

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